No ritmo do Totalitarismo

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Um pouco de rock moderno!!

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Ano de Copa do Mundo galeraa!!!

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Primeiro Podcast do Lilico

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É com grande alegria e satisfação que venho publicar o primeiro podcast do lilico.. ele foi gravado diretamente da praia do barco através do nosso estúdio móvel, o assunto do primeiro podcast foi reality shows, espero que gostem e desculpa por problemas possíveis problemas técnicos, como foi o nosso primeiro teste com o equipamento podem ter havido falhas..


então aguardem daqui 15 dias publicaremos mais um incrível podcast discutindo algum assunto de grande repercussao na opinião publica e influencia para o caos universal.


aaaAAAaa no proximo podcast vamos fazer um quadro novo chamado: "Pergunte ao lilico" mandem suas perguntinhas sobre absolutamente qualquer coisa que no alto do seu conhecimento o lilico vai responder.. mandem suas perguntas para abiliula@gmail.com..


FÉ no caos!!






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Manual da Batcaverna

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Seguem-se as instruções:



Ai que susto!

"...porque a vida é guiada por perguntas inteligentes."

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veja também em:

http://www.youtube.com/watch?v=geTysDm9LEw

Revival

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Para esperarmos a publicação do primeiro podcast do Lilico, resolvi postar um texto da Martha Medeiros sobre Punta Del Diablo e problemas urbanos.

Segue-se:


Segunda-feira, 04 de janeiro de 2010

começando 2010

Feliz tudo de novo!

Cheguei de Punta del Diablo, um lugar que me tocou profundamente. Tanto, a ponto de eu pensar em ter uma casinha por lá antes que o resto do mundo descubra essa simpática e genuína vila de pescadores. Me senti de volta à Era de Aquário, ao mundo hippie, onde tudo o que se sonhava era paz e amor, um ideal que a gente perdeu pelo caminho... O lugar é lindo, frequentado por uma garotada despojada, cheia de botequinhos rústicos e com um mar azul de doer. Natureza ainda preservada, não sei até quando. É certo que voltarei.

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Chegando em Porto Alegre depois de quatro dias de alienação total, me deparei com as notícias estarrecedoras sobre a chuva que vitimou tanta gente no litoral do Rio de Janeiro. Choque de realidade. Sai o paraíso, entra a vida real. É muito injusto que tanta gente comece o ano num clima totalmente festivo e esparançoso, e outros tenham que enfrentar uma tragédia dessa proporção já no início do ano - e com consequências emocionais pro resto da vida.

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Ninguém nos prometeu um mundo justo, é assim que as coisas são. Ainda que deslizamentos de terra não sejam novidade. O que está faltando? Fiscalização? Uma política habitacional mais severa? Opções de moradia mais seguras? Um sistema de segurança nas encostas? Eu não entendo nada desse assunto, mas quando acontecem tragédias como a de Angra e municípios vizinhos, o mínimo que se pode fazer é procurar soluções para que elas sejam menos frequentes, já que fazer parar de chover não é da nossa alçada.

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Enquanto estive no Uruguay, li o ótimo livro O Convidado Surpresa, do francês Gregoire Bouillier. Um texto elegante narrando uma experiência que diz respeito a todos: a dor do amor, as projeções que essa dor provoca e as saídas para recomeçar a viver depois da ressaca emocional. Tenho um romance praticamente pronto sobre esse assunto, que deverá ser lançado no segundo semestre de 2010, mas sempre considero mais original quando um homem escreve sobre o tema.

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Não é despeito: quando vejo na tevê as estradas lotadas, as praias lotadas, os hotéis lotados, suspiro, ligo o ar condicionado e penso: até que não é ruim estar em casa. Ok, pode ser conformismo de quem está sem absolutamente nenhum plano para esse verão. Mas os ventos hão de me deslocar para algum lugar. É o lado bom de estar à deriva.

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Enquanto a vida não me convida, fico por aqui, trabalhando e me desentendendo com o aparelho de celular novo que recebi hoje - o meu antigo deu pau. Eu não fazia questão nenhuma de trocar de aparelho, mas tinha pontos suficientes pra isso e um motivo concreto: não conseguia mais fazer ligações. Agora estou aqui tentando me adaptar ao novo modelo, que tem novidades e recursos que não me servem pra nada. Quero apenas fazer e receber ligações, e receber e mandar torpedos. Só isso. Sou uma dinossaura cada dia menos habilitada pra vida tencológica. Tenho mesmo que me entocar em alguma vila de pescadores.

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Paz e Amor! Beijos !

 

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